sábado, 11 de junho de 2016

ENTREVISTA

Com Srº Manuel Caires, morador da cidade de Brumado, residente a 45 na rua Barão de Vila Velha, vizinha a Rua: Barão de Macaúbas
Idade: 80 anos
Perguntas:
Quais acontecimentos passados marcaram a cidade de Brumado
R: (Manuel) O que é do meu conhecimento, que aconteceu na cidade de Brumado, foi a perda do Rio do Antônio, que era água potável, que hoje não se usa nem pra lavar os pés. Tornou-se uma agua impotável. E, a antiga Magnesita, que a cidade é cheia de aposentados por ela. Hoje tornou-se uma Magnesita nova, porquê foi vendida o patrimônio para outra empresa, que tem também o nome da Magnesita por causa do minério, mas não é como era a antiga. E o mais que toca Brumado ainda é a Magnesita, e o comércio. E também alguma pecuária, algum fazendeiro, e é isso

Que tipo de influência comercial Salvador como capital tem para a cidade de Brumado? Há algum produto que Brumado comercializa para Salvador?
R: (Manuel) A cidade de Salvador importa alguma coisa para Brumado é para o comercio. E também tem a exportação do minério Magnesita para o porto de embarque em salvador para outros países.

Por que essa Rua chama Barão de Macaúbas? Tem alguma relação com barão ou alguma coisa assim?

Rua: Barão de Macaúbas

R: (Manuel) Olha esse trecho aqui, são três barões as ruas. É Barão de Vila Velha, onde eu moro, é a Barão de Macaúbas, onde tua mãe e vocês moraram, e mais ao lado assim é a Barão do Rio Branco. A Barão de Vila Velha é coisa lá de Vitória do Espirito Santo. A Barão do Rio Branco é um barão famoso, mas é da história do Brasil, e a Barão de Macaúbas onde você morou, é... tem uma cidade aqui perto que chama Macaúbas, não sei se é destinada a essa cidade que chama Macaúbas, que não é tão longe daqui de Brumado. Então suponho eu que Barão de Macaúbas é derivada desta cidade de Macaúbas.


Como era o Brumado antigo e o Brumado atual? Houve muitas mudanças? Quais foram essas mudanças?
R: (Manuel) Hà!! A mudança do Brumado antigo para o de hoje é insignificante. Em 60 Brumado era um pedacinho lá pra baixo, lá contornando a igreja católica matriz lá em baixo. E hoje Brumado estendeu-se pra mais de 10 bairros Brumado hoje e todos esses são bairros bem cuidados, bem construídos, bem tratado, cheios de praças. Hoje o Brumado está um Brumado lindo em vista do Brumado dos anos 60, pra trás. Brumado hoje é um Brumado bonito. Até essa pracinha aqui da Barão de Vila Velha, quase ligado a rua que você morou, que era terra, hoje é uma pracinha, que de noite tem venda de espetinho, de comida, etc, etc,etc.


Com o Srº Oziel Oliveira, morador da cidade de Brumado- Bahia, residiu na rua Barão de Macaúbas

Perguntas:
Quais acontecimentos passados marcaram a cidade de Brumado
R:(Oziel) que marcou a cidade foi a seca, que teve a alguns anos atrás e também a construção da Barragem

Que tipo de influência comercial Salvador como capital tem para a cidade de Brumado? Há algum produto que Brumado comercializa para Salvador?
R: (Oziel) a influencia que Salvador tem é na exportação do talco, minério da Magnesita, também o algodão, para a fabricação de roupas, a mamona para fazer óleo da mamona, maracugina. Além disso Salvador tem uma influencia, no sentido da exportação para o comercio de Brumado e também por Brumado ser uma cidade do interior, não ser tão desenvolvida na área da saúde, e também a falta de existência de alguns cursos universitário é recorrido a cidade de Salvador para a saúde e estudos.

Por que essa Rua chama Barão de Macaúbas? Tem alguma relação com barão ou alguma coisa assim?
R: (Oziel) Pode ser em homenagem a cidade de Macaúbas. A rua quando foi feito, ela só tinha mato, aos poucos foram construindo casas e foi uma das principais ruas a existir em Brumado.

Rua: Barão de Macaúbas

Como era o Brumado antigo e o Brumado atual? Houve muitas mudanças? Quais foram essas mudanças?
R: (Oziel) No Brumado antigo ela vivia sobre o algodão, a Magnesita. E a Magnesita era conhecida como “Maesita”, por ajudar muito as pessoas da cidade, financeiramente e na área da saúde. Mas hoje ela foi vendida, e continuar a exercer influência, mas não como antigamente. Hoje a cidade não é sustentada financeiramente só pela Magnesita, hoje tem o comercio, um pouco de agricultura, algumas fabricas e industrias. A cidade tem crescido muito. Brumado tem sido umas das melhores cidades do sudoeste da Bahia. 




BRUMADO ATUAL

Igreja Matriz

A cidade de Brumado atualmente é conhecida como a “Capital do Minério”, por possuir, em seu subsolo, uma grande quantidade de minerais, que é a base de sua economia e acolher grandes empresas de mineração que realizam suas atividades extrativista na Serra das Éguas. Está situada na Região Sudoeste da Bahia, limitando-se com os Municípios de Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio, Aracatu, Rio de Contas, Malhada de Pedras, Caetité, Jânio Quadros e Rio do Antônio. O município está inserido em uma região onde existe fortes secas, o que dificulta o crescimento das atividades.

Praça Coronel Zeca Leite

A economia do município está baseada na mineração, particularmente de Magnesita e talco, e no comércio. Sua população é de 64.602 (sessenta e quatro mil e seiscentos e dois) habitantes, conforme censo realizado no ano de 2010. População estimada para 2015, segundo IBGE é de 69.255(sessenta e nove mil e duzentos e cinquenta e cinco) habitantes. A área de unidade territorial é de 2.207,612 km². O prefeito atual é Aguiberto Lima Dias. No dia 11 de junho de 2016, ela completou 139 anos de existência.


Rodoviária de Brumado (Nova)

Temos em Brumado algumas localizações atrativas, como a Praça Coronel Zeca Leite, conhecida como praça da prefeitura, em que se encontram lanchonetes, restaurantes, sorveterias, etc. e a Praça Armindo Azevedo, no centro, em que localiza a Igreja Católica e parte do comércio da cidade. Temos também a empresa Magnesita, conhecida mundialmente pelo extrativismo de minério como, magnesia cáustica e sínter de Magnesita e o talco

Indústria Magnesita 















BRUMADO - SUA HISTÓRIA


Brumado

A história de formação do município de Brumado é marcada por um cenário de grandes lutas, aventuras e morte, entre os nativos na região que eram os índios, os bandeirantes e a Casa da Ponte, no século XVII. Essas lutas aconteciam devido o interesse dos Bandeirantes de Portugal e a casa da Ponte pelas terras, pecuária e agricultura da região. E mais tardes também as pedras preciosas. Com ambição de seres mais ricos e que seus nomes fiquem marcado na história, foi que o bandeirante Francisco de Souza Meira partiu em direção a região de Santa Ana de Caetité. Ali começou um combate que viria exterminar os índios da língua tupinambá, à custa de muitas vidas portuguesas, já que os índios, que eram muitos, nunca se entregaram, mas lutaram até a morte. Nesta época os índios Tupinães e Pataxós que habitavam nesta região.

Barragem

A cidade de Brumado foi fundada em meados do século XVIII pela tropa portuguesa comandada pelo capitão Francisco de Souza Meira.Os portugueses lutaram contra a tribo indígena Tupinambá, até subirem a margem esquerda do Rio Antônio e encontrarem local adequado para a fundação da vila, inicialmente chamada de Bom Jesus do Campo Seco. A região era primitivamente habitada por indígenas bravios.


Por volta de 1813, o capitão Francisco de Sousa Meira, seguido de turmas de aventureiros, procedente de Minas do Rio de Contas, atravessou o rio Brumado, chegando à foz do Rio do Antônio, sendo constituída a fazenda Bom Jesus do Campo Seco.


Praça Coronel Zeca Leite

Em 1813, foi construída a fazenda Bom Jesus do Campo Seco, pertencia ao município de Livramento do Brumado das Minas do Rio das Contas, com o surgimento de Caetité como cidade, foi transferido para essa localidade. Mais tarde foi constituído Povoado Bom Jesus dos Meiras. Com o passar dos anos o povoado passou a ser Distrito Bom Jesus dos Meiras.Com o desenvolvimento da agricultura e pecuária, a povoação passou a ser Freguesia no ano de 1869.

Em 1877, recebeu a categoria de Vila. Em 11 de junho de 1877, Bom Jesus dos Meiras desmembrou-se politicamente de Caetité, com a Lei Provincial nº1756, ocorrendo a elevação para vila e com a criação do seu próprio município. O autor do Projeto foi o deputado provincial Dr. Marcolino Moura. Somente em 23 de junho de 1931, teve seu nome mudado para Brumado.  A vila de Brumado foi reconhecida como Cidade em 1938, pelo Decreto Federal, e em 1939, pelo Decreto de Lei Estadual. 



Área de Mineração




BANDEIRANTES x CASA DA PONTE

Antiga Praça Armindo Azevedo

Na área que estende o leste do Rio São Francisco, abrangendo a serra de Monte Alto, Rio de Contas, Gaviões e Conquista, com centro principal em Caetité, devido a plantação de algodão e a uma criação enorme de gados, o Bandeirante João Gonçalves da Costa, contando com o auxílio dos demais membros de sua bandeira, bem como, a participação de escravos negros e os índios submetidos ao jugo colonizador; transformou-se em grande proprietário de terras, criador de gado, cultivador de algodão, aproveitando as riquezas que tinha na região, além disso foi, o responsável pela conquista do Arraial dos Poções no Sertão da Ressaca.
“O bandeirante aparece, por muito tempo, na historiografia tradicional brasileira como um grande herói, desbravador e conquistador dos perigosos sertões. É a epopéia dos bandeirantes, homens fortes, corajosos, que dedicavam sua vida ao aventureirismo, a serviço de sua majestade.” (NOVAIS, Idelma. p.4, 1992).

No início do século XIX, a cultura algodoeira e a pecuária, formavam as principais atividades econômicas do Arraial da Conquista, ou Império Vila da Vitória, atual Vitória da Conquista contribuindo para interesse financeiro dos bandeirantes.

 “A interação dessas atividades: pecuária bovina, cultura do algodoeira, além, da agricultura de subsistência vão se constituir em elementos essenciais, propulsores da dinâmica interna da produção econômica da região, possibilitando a fixação dos bandeirantes no Arraial dos Poções e fazendas circunvizinhas, contribuindo significativamente para a criação dos primeiros núcleos habitacionais, expandindo-se; e, posteriormente, dando origem às diversas cidades que compõem grande parte do que é conhecido atualmente, como região Sudoeste da Bahia.”( NOVAIS, Idelma p.12, 1992)

Percebe se que o destaque do cultivo de algodão, a pecuária na região, a plantação de milho e feijão, com pequenas monoculturas de cana, arroz e mandioca, constitui-se fonte de interesse dos bandeirantes, fixando nesta localidade, além do crescimento econômico e expansão das regiões do Sudoeste da Bahia.

No alto sertão da Bahia, no final do século XVII, ouve investigação sobre as origens das terras de Antônio Guedes de Brito, o fundador da casa de ponte. O alto Sertão da Bahia abrange o território banhado pelos rios Verde Grande e São Francisco, onde estende a Serra geral, os sub-vales das Rãs, Santana, Santa Rita, Santo Onofre, Paramirim, da bacia São Franciscana; e São João, do Antônio, Gavião, Brumado, tributários do rio de Contas.

Para o estudo de organização social, estrutura fundiárias e econômicas, existiam inventários e testamento que ofereciam informações necessárias para isso. Foi listrada por ordem alfabética os mil, seiscentos e oitenta autos de inventários dos termos da Vila Nova do Príncipe e Santa Ana de Caetité, Santo Antônio da Barra, Bom Jesus dos Meiras e Boa Viagem e Almas, entre 1801-1887, englobando atualmente 22 municípios, disponíveis no Arquivo Público do Estado da Bahia.
“Fazendo valer seu direito de propriedade, a Casa da Ponte, no final do século XVIII e início do XIX, legalizou todas as terras, exploradas ou não, com arredamentos e vendas facilitadas com pagamentos parcelados. Quando se promoveu o primeiro senso fundiário brasileiro, determinado pelo decreto que regulamentou a Lei das Terras de 1850, nada mais havia das vastidões fundiárias dos Guedes de Brito, transferidas para a casa nobiliárquica portuguesa, que tudo comercializara, restando delas apenas narrativas fantásticas, produzidas pelo imaginário popular. ” (NEVES, Erivaldo. p.109, 2003)

O Alto Sertão da Bahia, que foi conquistado pelos povos indígenas, mas que foi ocupado por Antônio Guedes de Brito, na segunda metade do século XVII, manteve uma cadeia sucessória: transferindo as terras para sua filha Isabel Maria Guedes de Brito, depois para a neta Joana, em seguida depois de viúva de João Mascarenhas, casou com Manuel da Saldanha da Gama, que depois de viúvo, e não tendo filhos, casou –se novamente, em Portugal, em que teve um filho chamado João de Saldanha da Gama Melo Torres Guedes Brito, que além de ter as heranças paternas e maternas, herdou do seu tio sem descendentes, a titularidade de conde da Ponte.
“Esse vasto loteamento, iniciado pelas herdeiras de Guedes de Brito e concluída pela Casa da Ponte, delineou a estrutura fundiária do Alto Sertão da Bahia, no século XIX, caracterizado pelo grande número de pequenas e médias unidades agrárias, entremeadas por menor número de grandes domínios, estrutura que permaneceu, iniciando-se o século XXI com a mesma feição, embora reduzissem as áreas dos latifúndios, que ficaram descontínuos, sendo os grandes proprietários senhores de várias glebas distantes umas das outras. Se por um lado a sucessão hereditária parcelou a terra, multiplicando os titulares, por outro, através da comercialização, concentrou-se a propriedade, embora predominando as unidades menores, trabalhadas pelos próprios donos e suas famílias. Nas maiores áreas, ao lado da mesma agricultura, com a persistência da meação, manteve-se a pecuária, já não mais extensiva, com os proprietários vivendo nas cidades.” NEVES, Erivaldo. 2003 p.197)

Os herdeiros dos Guedes de Brito, junto a Casa da Ponte, devem sua importância econômica e histórica do sertão da Bahia, incluindo na cidade de Caetité, Brumado, e cidades vizinhas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
  • NOVAIS, Idelma Aparecida Ferreira. Tropas e Tropeiros no Sertão da Bahia, UESB, Vitória da Conquista, 2002 (Artigo), P. 16 - 24. Origens do Povoamento de Feira de Santana: um estudo de história colonial. Salvador: UFBA; 1992, (Dissertação de Mestrado).
  • NEVES, Erivaldo Fagundes. Posseiros, Rendeiros e Proprietários: estrutura fundiária e dinâmica agro-mercantil no Alto Sertão da Bahia. Recife, UFPE, 2003, (Tese de Pós-Graduação em História).


ROTAS COMERCIAIS


Rua Coronel Tibério Meira

O sertão Baiano, na Santa Ana de Caetité, atualmente Caetité, onde existia a vila Bom Jesus dos Meira, em que posteriormente foi formado a cidade de Brumado, no século XVII e início do século XVIII, as rotas comerciais aconteciam através de tropas e tropeiros.

“O tropeiro foi peça importante na ligação do interior com o litoral do Brasil. Ele era comerciante, era emissário oficial, era correio, intermediário de negócios, portador de bilhetes, recados, aviador de encomendas e receitas. Era um traço de união entre os centros urbanos afastados. Os tropeiros deram continuidade ao desbravamento das regiões afastadas do litoral, seguindo o caminho dos bandeirantes e sertanistas, primeiros desbravadores das terras do interior do Brasil”.(PAES, Jurema. 2001, p.57).

Como não existia ainda estradas e ferrovias para transportar alimentos para outras cidades que não tinha, isso era feito através de tropas. Os tropeiros eram homens confiáveis, que viajavam em tropas, em aninais resistente como burro com o objetivo de levar mantimentos, cartas, encomendas, documento, oficial, etc.

Mais tarde surge na Vila de Nossa Senhora Rosário do Porto de Cachoeira, uma ligação do interior para capital. Houve então a ligação através de estrada do interior baiano a Cachoeira. E de cachoeira a Salvador: a Baia de Todos os Santos.

“A vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, último ponto navegável do Rio Paraguaçu, vai ser o maior entreposto do interior. Era ponto importante, pois ligava a produção do interior que não tinha rios navegáveis à capital pelo vapor que ia do Recôncavo à Cachoeira até chegar na baia de Todos os Santos. Este entreposto é tão importante e tão rentável que a cabotagem á vela pelo esteiro do Iguape acima se constituía num dos melhores negócios da colônia do império. (PAES, Jurema. 2001, p. 42 e 43)

Chegada em Brumado

De acordo com a autora Jurema, devido as viagens das Tropas e tropeiros e a necessidade de estradas com boas condições de viagem, forma a chamada estradas das boiadas, em que liga o interior baiano com a capital Salvador.

Em longas viagens de várias etapas até chegar, primeiro junto às hortas de São Bento e mais tarde, nos currais do Barbalho, foram ambos pontos finais das viagens que saíam, não raro da lonjura dos pastos do Piauí, foram as primeiras estradas que surgiram ainda no século XVI denominadas de Estrada das Boiadas, que serviriam como rebanho suporte para a subsistência da cidade de Salvador e seus engenhos no recôncavo. Com o crescimento do consumo de gado de corte, aumentava, consequentemente, o criatório de gado e com ele a importância das grandes casas latifundiárias dos Guedes de Brito, depois a sucessora casa da Ponte e novas estradas das boiadas continuavam a brotar, fazendo novas ligações do interior com a capital. (PAES, Jurema. 2001, p.43).



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

  • PAES, Jurema Mascarenhas. Tropas e Tropeiros na Primeira Metade do Século XIX no Alto Sertão Baiano. Salvador, UFBa, 2001, (Dissertação de Mestrado).



SALVADOR - A CAPITAL



Salvador - Capital

Inicialmente vamos relatar um pouco da História de Salvador e em seguida, sua influência como Capital, no sertão Baiano no Sudoeste, especialmente na cidade de Caetité, que foi de onde surgiu a cidade de BRUMADO.

Em 1901, no território de Salvador iniciou a conquista dos Portuguesa, quando a Baia de Todos os Santos recebeu este nome e a Barra foi instituído como rota principal dos Portugueses. O núcleo Marítimo brasileiro mais velho foi o porto da Barra. Depois que surgiu a cidade de Salvador. Na Barra era o ponto em que existia contrabando de produtos de Portugal. Nesta localidade, ouve loteamento, moravam os pescadores, fazendeiros, contrabandistas, em seguida os veranistas e por fim os nobres vieram morar na Barra.

A Cidade do Salvador foi fundada em 1549, pelo primeiro governador do Brasil, Thomé de Sousa. Foi construída com o propósito de ser a capital da América Lusitana (parte da América colonizadas pelos portugueses), dando início à colonização efetiva do Brasil.

Até o início do século 19, era a maior cidade do Brasil e a segunda maior do Império Lusitano, depois de Lisboa. É uma cidade importante devido as suas rotas comerciais e por ser uma cidade administrativa.  Em 1808, Salvador tornou-se a primeira sede da Coroa Portuguesa, no Brasil. Atualmente a cidade dispõe de uma rica cultura, com importantes contribuições dos portugueses, indígenas e dos africanos. A cidade guarda um inestimável patrimônio histórico.

Salvador, como grande centro comercial e industrial, sendo a Capital, teve grande influência nas cidades do interior. E no sertão Baiano, em especial na cidade Santa Ana de Caetité, atual Caetité, não foi diferente.  Por ser uma região onde existia grandes plantações de algodão, e uma imensa criação de gado, além de ser uma forte região policultura (diversidade de plantação agrícola) posteriormente também pedras preciosas encontradas em regiões próximas como Rio de Contas. Devido ao fato de ter produtos de grande importância para exportação, eram transportadas para capital, onde havia uma circulação comercial. O algodão era vendido as fabricas para criação de tecidos, e o gado vendido para a comercialização da venda de carne.

OBJETIVO DO BLOG



Brumado

Este Blog foi criado em comprimento das exigências da disciplina Referenciais Teórico-Metodológico da História no Ensino Fundamental, sob orientação do docente Alfredo Eurico Rodrigues Matta, para que possa expor um pouco da história e origem da cidade de Brumado, situada no Sudoeste da Bahia.

Considero um trabalho de fundamental importância para aprofundar os conhecimentos sobre a história da cidade que passei minha infância, adolescência e parte da juventude, que morar parte de minha família e onde construir laços de amizades que levarei para o resto da minha vida.

Apesar de não morar em Brumado atualmente, mas guardo em meu coração um carinho e grande entusiasmo em poder relatar um pouco do contexto histórico aos que tem interesse em conhece-lo. É uma cidade que sinto saudade (sempre que posso estou lá), amo de paixão e guardo grandes recordações vividas.